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Em clima acirrado, texto da Previdência volta a ser adiado na CCJ da Assembleia

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A apreciação do Projeto de Lei Complementar (PLC) que altera o regime previdenciário no Estado foi mais uma vez adiado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

Após o pedido de vistas da oposição, na sessão de ontem (10), os deputados voltaram a se reunir, na manhã desta quarta-feira (11), mas o acirramento nas discussões prolongou o debate, que precisou ser encerrado para o início da sessão ordinária marcada para às 10 horas.

A deputada de oposição, Camila Toscano (PSDB), acusou o governo de tentar aprovar uma reforma em 48 horas e considerou o governador João Azevêdo (sem partido), em sua análise, mais ditador que o do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB).

“Lamento por ser obrigado a trazer um voto de uma Previdência em menos de 48 horas, lamento ter saído ontem às seis horas da noite e às oito de hoje tem que estar aqui. Lamento o mal que o governo tenta fazer ao servidor público e a quebra do nosso regimento. Só faço lamentar. Se achávamos que havia um governo ditador é porque não sabíamos o que estaria por vir”, disse a tucana em alusão aos oito anos de governo de Ricardo Coutinho.

O líder da situação, deputado Ricardo Barbosa (PSB), disse que não teme que a matéria não seja votada ainda este ano, como planeja o governo. “Há possibilidade, mas não temos temor nenhum. Estamos trabalhando para que passe na CCJ e seja votado em plenário”, afirmou.

Mais PB

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