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EM BAYEUX: Após três semanas de paralisação, presidente de sindicato dispara contra prefeita: “ela precisa assumir a prefeitura”

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Os servidores do município de Bayeux, na Região Metropolitana de João Pessoa completam na próxima quarta-feira (15) três semanas de greve. Os trabalhadores alegam que ao longo deste período a gestora da cidade, Luciene de Fofinho (PSD) tem se mantido calada em meio ao clamor dos servidores por melhorias trabalhistas. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais (Sintramb), Germana Vasconcelos, detalhou sobre o tema.

“Na verdade a gente, desde que entramos em greve, a gente procura as pessoas que poderiam estar articulando ou conversando com a prefeita para nos receber. Uma das pessoas que vinha nos recebendo era Léo Micena, no ano passado, mas ai fica insustentável dizer assim ‘ah a prefeitura tá, sem dinheiro, estamos estudando’. E esses estudos que nunca acaba… então ela (a prefeita) precisa realmente assim, assumir a gestão municipal, porque ela está transferindo poderes para outras pessoas que não têm o poder de decidir. Ela é a prefeita, foi eleita para isso, precisa dialogar” disse a presidente do Sintramb.

De acordo com Germana, diversos ofícios já foram depositados na Procuradoria do Município com objetivo de consolidar uma audiência com a gestora. Germana ressaltou que esse problema não é exclusivo do Sintramb. “Muito difícil mesmo (o diálogo) e não é só conosco. É com várias pessoas […] nem para dizer um não a prefeita responde. E isso é complicado”, desabafou.

Hoje (13) será realizada uma reunião do comando de greve para definir quais ações devem ser desenvolvidas ao longo da semana. Nos últimos dias panfletagens e diálogos com a população e servidores foram realizados, segundo o Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Bayeux (Sintramb).

Algumas das principais demandas dos servidores municipais são o pagamento de incentivo financeiro aos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate a Endemias e reajuste de piso salariais para professores ativos e inativos.

Entre as classes que estão em greve, estão professores e agentes de saúde. Além destas, segundo apurou a reportagem, os odontólogos estão aproximadamente há dois meses em greve. A informação foi confirmada pela sindicalista. “Os odontólogos já estão há 60 dias em greve. A gente tá se articulando para poder fortalecer mais ainda o movimento. Tem os agentes de saúde também. Nosso sindicato representa todos os servidores públicos municipais, inclusive prestador de serviço, comissionado”.

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