O ex-deputado federal e ex-prefeito de Araruna, Benjamin Maranhão (MDB), usou as redes sociais, nesta quinta-feira (30), para mostrar sua indignação e alertar as pessoas sobre os abusos que o atual prefeito do município, Vital Costa (PP), vem realizando pelas costas dos ararunenses. De acordo com o emedebista, o gestor vem se aproveitando do momento atual para aprovar projetos que vão trazer prejuízos ao povo.
“Ontem, na calada da noite, o prefeito enviou à Câmara de Vereadores e foi aprovado um projeto vergonhoso que aumentou os salários dos secretários, secretários executivos, coordenadores, cargos comissionados, que em sua maioria são parentes e amigos do prefeito, pessoas já privilegiadas, e não bastando isso, ainda criou em Araruna o auxílio moradia para secretários e cargos comissionados, de 25% do salário”, contou o ex-deputado federal.
Com as mudanças, um secretário em Araruna poderá chegar a ter um salário de R$ 6 mil mensais. “Enquanto isso nós sabemos que existem centenas de araruneses que estão tendo que se deslocar ao centro do país, seja Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, atrás de uma opção de emprego para poder sustentar a sua família por falta de uma política de geração de emprego e renda no município”, lembrou Benjamin.
O emedebista ainda criticou o nepotismo existente em Araruna, onde a maior parte dos secretários e pessoas que compõem a gestão são amigos, familiares ou conhecidos da família Vital Costa. “Temos que acabar com isso que acontece de forma tão escandalosa em nossa cidade”, afirma Benjamin. O ex-gestor também conta que foi aprovado um projeto de Lei que aumentou a taxa de iluminação pública em até 10% da conta, penalizando famílias já tão penalizadas.
“E para não esquecer, a vergonha ainda foi maior, porque ele aumentou o valor das próprias diárias para R$ 500. Agora fica a pergunta: se o prefeito tem residência em João Pessoa, se os empregados da prefeitura também o tem, visto que estão pedindo auxílio moradia para ficar em Araruna, então por que estão pedindo para aumentar essa diária? Quem vai fazer o controle disso?”, questionou Maranhão.
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Da Redação
Maryjane Costa
