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Eliza Virgínia usa mais uma vez a tribuna para criticar Museu da Cannabis na CMJP

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A maconha e o Museu da Cannabis mais uma vez foram o tema do pronunciamento da vereadora Eliza Virgínia (PP) na tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP). Na sessão ordinária desta quinta-feira (27) a parlamentar anunciou que protocolou dois Projetos de Lei Ordinária que abordam a conscientização sobre os malefícios da maconha.

Os dois projetos protocolados são os seguintes: um projeto é sobre “Escola sem maconha” e determina a implantação de ações para conscientização sobre os malefícios da droga nas escolas do município de João Pessoa; o outro regulamenta alerta em rótulos, estabelecimentos comerciais e centros de distribuições acerca dos malefícios causados pela maconha na capital paraibana.

“Redução de energia e da motivação, perda de memória, comportamento violento e irritabilidade, náuseas, vômitos, perda de peso, desencadeamento de transtornos mentais e psiquiátricos, doenças cardíacas e respiratórias, dependências. Esses são alguns dos malefícios da maconha no organismo, inclusive de adolescentes”, arguiu a vereadora.

“É público e notório o que estão tentando fazer: romantizar o uso da maconha. Isso nós vemos até nas praias de João Pessoa. Ontem, o presidente da Associação Brasileira de Apoio a Cannabis Esperança (Abrace), em uma entrevista, chegou a dizer que a maconha tinha sido liberada. Porque nós chegamos às praias, chegamos às praças e tem um monte de maconheiro fumando maconha. Mas não foi liberado. A maconha ainda é uma droga proibida que não pode ser vendida, não pode ser consumida e que não pode haver apologia”, explicou a vereadora.

Ela explicou o que apologia, afirmando que é fazer insinuação, oferecer, mostrar, fazer a propaganda. “É isso que tem na frente dos estabelecimentos aqui. Uma grande placa mostrando maconha e um remedinho discreto, mas muita maconha atrás dizendo: esse remédio é pra você. Mais uma vez, a todas essas cinco mil ou três mil famílias que estão precisando do remédio, do óleo da maconha ou do cannabis, para soar melhor, porque é científico. Não tenho problema quanto a isso. Não é disso que se trata. Não é do uso medicinal da planta maconha que nós estamos falando”, asseverou.

A vereadora continuou a discorrer sobre o que acredita ser a intenção da criação do Museu da Cannabis na capital paraibana “Estamos falando aqui do que está por trás dessa intenção, de tanta apologia, de tanta propaganda, e de até um museu da maconha pra mostrar a seu filho, pra mostrar aquelas pessoas que maconha não tem nada de mais. Vai aos poucos ganhando terreno. Vai romantizando. É politicamente correto falar de bem da maconha. Mais uma vez sou contra e essa Casa repudiou o museu. Não podemos fazer apologia a tipo de droga nenhuma. Não estou falando só da maconha”, assentiu.

De acordo com ela, não se pode fazer apologia a dipirona nem ao uso de remédios para dormir. A parlamentar ainda alertou que muitas pessoas compram remédios clandestinamente e destacou que já foi liberada a venda da cannabis para fins terapêuticos e quem precisar deve comprar com sua prescrição liberada por um médico.

“Não há necessidade de tanta apologia às drogas. Protocolei os dois projetos. Vamos seguir na luta contras as drogas, que é uma luta minha e de muitos brasileiros. Choro pelas mães que estão aí vendo seus filhos acabados. Quantos jovens adolescentes e até pais de famílias não começaram com a maconha e hoje estão no crack, na heroína, na cocaína e nessa nova que deixa todos como um zumbi, a K9. É por essas pessoas que não podemos fazer apologia a nenhum tipo de droga”, finalizou.

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