O governador João Azevêdo (Cidadania) avaliou, nesta segunda-feira (19), após as declarações do presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, o nome de Luciano Huck como candidato do seu partido, para a eleição presidencial de 2022, como vem sido especulado. O gestor da Paraíba também falou sobre o combate à pandemia pelo Estado e pelo governo federal, no comando do presidente Jair Bolsonaro.
João Azevêdo foi questionado, em entrevista ao programa Arapuan Verdade, sobre os rumos para as eleições presidenciais e estaduais em 2022. Ele se pronunciou em relação ao desejo público do presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, em contar com o apresentador Luciano Huck como candidato à presidência pela sigla. De acordo o governador, a discussão sobre nomes está apenas começando, mas que Huck seria uma “boa alternativa”.
“Eu acho que Huck é um nome novo, foge dos extremos que o Brasil está vivendo. Entretanto tudo isso tem que ser construído, mas construído aos poucos. Não tem uma tradição política, o que não é nenhum demérito, talvez seja até uma vantagem, mas precisa ser construído. Ninguém faz uma campanha para presidente da república sozinho […]. Mas é uma boa alternativa que hoje está sendo colocada pelo partido”, disse.
Com relação a própria candidatura, o governador afirmou que ainda não tem iniciado conversas sobre apoios, mas reiterou que o nome está disponível para ser candidato à reeleição.
“Eu tenho a expectativa no momento certo e adequado de fazer essa discussão com o espectro mais amplo possível, desde que estejam alinhados com aquilo que a gente acredita, que é o fazer política”, disse João sobre possíveis aliados em 2022.
Pandemia versus Governo Federal
Durante a entrevista, o governador João Azevêdo foi questionado com relação a declarações do secretário de Saúde, Geraldo Medeiros, que durante a visita oficial do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, chegou a elogiar o tratamento que a Paraíba tem recebido pelo Governo Federal. O gestor afirmou que o Estado está recebendo insumos, mas criticou a condução da pandemia por parte do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
“O secretário deve ter feito a colocação em função dos insumos e vacinas que estão chegando, daquilo que efetivamente está ocorrendo. Mas é evidente, público e notório, que o Brasil como um todo sofre um problema muito sério pela falta de uma coordenação nacional de enfrentamento à pandemia. O posicionamento do presidente é complemente diferente do posicionamento do ministro da Saúde. Então quando você analisa o Ministério da Saúde, é uma coisa. A atitude do Governo Federal como um todo, é diferente”, criticou.
O governador disse que a Paraíba tem mantido uma relação institucional com o Ministério da Saúde na busca de insumos e vacinas: “Esse é um processo de uma relação republicana, que precisa ser mantida. E com certeza o secretário Geraldo citou essa relação republicana que nós temos com o ministério da saúde”, concluiu João Azevêdo.
Wscom