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ELEIÇÕES 2018: Especialista atenta aos erros que pré-candidatos cometem nas mídias sociais

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Com cada vez mais Brasileiros presentes na internet cresce o interesse de políticos pré-candidatos nas eleições de 2018 terem seu perfil em uma ou mais mídia digital. Mas ter um perfil em uma mídia digital, não quer dizer que o político está presente nas redes sociais.

Há pouco menos de 100 dias para as eleições são muitas as investidas dos pré-candidatos. Perfis no instagram, facebook e o uso do whatsapp têm sido recorrente. O problema é que por falta de planejamento e estratégia as mídias digitais têm servido, em alguns casos, apenas para alimentar o ego do político com expressivo número de seguidores e curtidas em suas postagens, faltando o engajamento na pré-campanha. E isso ocorre por uma sequência de erros.

O principal dos erros é que o pré-candidato se preocupa em ter o seu perfil nas redes sociais, mas não se preocupa em uma equipe que gerencie essas ferramentas, que interaja com o público alvo, que mensure os resultados dos conteúdos postados. Na grande maioria dos casos o internauta fala sozinho, num frustrante monólogo. Curte, comenta, mas não tem um feedback do político ou de sua equipe de pré-campanha. Sem isso, não há engajamento, não há conversão de votos. Curtidas não votam.

O uso do whatsapp como estratégia de aproximação do pré-candidato com o eleitor tem sido em alguns casos um desastre. Um dos pré-candidatos ao governo do Estado da Paraíba divulgou um contato de whatsapp para interagir com o eleitor, mas isso não acontece. No mínimo todos os que adicionaram o número deveriam estar em uma lista de transmissão para receberem informações quanto à agenda do pré-candidato, link de matérias relacionadas ao pré-candidato e outras informações, o que não acontece. A ferramenta não tem funcionalidade. O mesmo foi repetido por uma candidata ao Governo do Estado do Rio Grande do Norte. Número adicionado, mas interação nenhuma.

Outro erro comum são as postagens do pré-candidato em visitas aos seus aliados ou participação em eventos. Em que isso influencia o eleitor a tomar sua decisão? Faltam conteúdos que falem do perfil do pré-candidato, das ideias do pré-candidato. As pessoas não estão interessadas em saber onde o político está indo, com quem ele está. Falta conteúdo de qualidade.

Um número importante.

O Brasil possui uma população atual de 210 milhões de pessoas e 139 milhões são usuários da internet, uma penetração digital de 66%. As informações são da We Are Social.

Júnior Campos – Especialista em Assessoria de Comunicação e Marketing Político.

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