O candidato do Partido Democrata à Presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, assumiu nesta sexta-feira a liderança na Geórgia, consolidando seu favoritismo para assumir a Presidência dos Estados Unidos. Ele também continua a crescer na Pensilvânia, onde tem uma desvantagem atual de 18 mil votos.
O país espera que seu novo presidente seja conhecido nas próximas horas, com a apuração ainda pendente também em Arizona, Nevada e Carolina do Norte. À exceção deste último estado, Biden é favorito para ganhar em todos os demais.
Com a virada em Michigan e Wisconsin na quarta, Joe Biden aumentou suas chances de se eleger. Diante da derrota iminente, o presidente Donald Trump fez um discurso repleto de alegações falsas e chamou de “ilegais” os votos dados ao rival, sendo cortado ao vivo pelos principais canais de televisão. O democrata, por sua vez, disse ter certeza de que vencerá quando todos os votos forem contados e pediu calma à população.
A campanha republicana anunciou ter entrado com ações judiciais para suspender a contagem em Michigan, Geórgia, Nevada e Pensilvânia, além de recontagem em Wisconsin, mas dois de seus pedidos já foram rejeitados pela Justiça. À noite, se somou mais um processo, na Filadélfia, também derrotado.
Na quinta, o resultado do Arizona, que permitiria Biden alcançar 264 delegados no Colégio Eleitoral, contra 214 de Trump, voltou a ser incerto. A CNN e o New York Times consideravam que ainda é cedo para cravar a vitória do democrata no estado, considerado definido por Associated Press e Fox News. Caso haja uma reviravolta no Arizona, Biden teria 253 votos assegurados, e Trump 214. Para vencer, são necessários 270.
O Globo