O ex-deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) falou sobre a prisão dos suspeitos de matarem a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes. Segundo ele, o dia de ontem (13) “mexeu muito” e foi “dificílimo”. “O maior impacto foi mostrar que eu estava certo ao sair do país”, avaliou.
Jean decidiu abandonar o mandado de deputado federal e deixar o Brasil por causa das ameaças de morte que vinha sofrendo.
De acordo com informações da colunista Mônica Bergamos, da Folha de S. Paulo, o político também considerou “enojante” a presença do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, na coletiva de imprensa sobre a operação realizada ontem, pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Estado, que resultou na prisão do policial militar reformado Ronnie Lessa e do ex-PM Elcio Vieira de Queiroz.
“Marielle foi difamada pela mesma rede que o ajudou a se eleger. Ele e Jair Bolsonaro foram beneficiados”, considera Wyllys.
Ele lembrou que, à época da campanha eleitoral, no ano passado, Witzel participou de um ato ao lado de correligionários que quebraram uma placa de rua com o nome dela. Para o ex-deputado, ainda conforme a colunista, “é preciso entender a trama desse assassinato, é preciso saber se ela está conectada com o resultado das eleições”.