Flávio Bolsonaro, como registramos, disse que seu pai deve escolher entre André Mendonça e Humberto Martins para a vaga que será aberta com a aposentadoria de Marco Aurélio Mello.
O jogo, porém, não terminou.
Luiz Fux insiste no nome de Luís Felipe Salomão, ministro do STJ, que, assim como o presidente do Supremo, é oriundo do Rio de Janeiro.
João Otávio de Noronha também não entregou os pontos e vem cobrando nos bastidores a fatura das decisões que beneficiaram Flávio no inquérito da rachadinha.
Augusto Aras, por sua vez, tirou o time de campo com a promessa de recondução. E Mendonça enfrenta resistências internas no STF por parte de Gilmar Mendes.
Como ocorreu com Kassio Marques, e como sempre ocorre, a escolha do sucessor de Marco Aurélio virá de uma composição de interesses que envolvem os próprios integrantes do Supremo, lideranças do Congresso e grandes bancas de advogados.
O Antagonista