O candidato de oposição nas eleições da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), Raoni Vita, esclareceu que atuou na Procuradoria Geral do Município de Bayeux por apenas 20 dias, menos de um mês, no início de 2019, e que pediu exoneração após montar a estrutura de gestão do órgão.
Raoni aproveitou para criticar a tentativa de, mais uma vez, criminalizar a atividade advocatícia, com a associação da atuação profissional aos atos de uma gestão.
“Lamento essa vertente. A advocacia não pode aceitar esse fantasma. Criminalizar o exercício profissional de advogados e advogadas que atuam seja em que área for, eleitoral, municipalista, criminalista é leviano. É contra essas posturas que a OAB precisa levantar a sua voz. Se posicionar e atuar com ações concretas para refutar esse tipo de discurso”, comentou.
Raoni esclareceu ainda que não se posiciona contra a participação de advogados em cargos de gestão pública, sobretudo em cargos que são privativos de advogados. Ele rechaçou a tentativa de distorção de seu discurso.
“O que tenho criticado são os que assumem um compromisso com a advocacia, que colocam seu nome a disposição da política da Ordem, mas que não cumprem com a missão para qual se propuseram a exercer. Abrem mão dela para se dedicar a um projeto meramente pessoal simultaneamente. Se não havia o compromisso com a advocacia, melhor não ter se disposto a participar do processo. Eu defendo honrar o compromisso assumido com nossa classe”, ressaltou.