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Deputado paraibano propõe que governo pegue empréstimos compulsórios com empresas bilionárias para à pandemia e irrita Maia

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O líder do PL na Câmara dos Deputados, Wellington Roberto (PB), protocolou nesta segunda-feira (23), com apoio de outros líderes do centrão, um projeto de lei que permitiria ao governo tomar um empréstimo compulsório de R$ 80 bilhões de empresários para conter a crise em meio à pandemia do coronavírus.

O texto propõe que pessoas jurídicas com patrimônio de mais de R$ 1 bilhão estejam sujeitas ao empréstimo obrigatório. O governo federal poderia captar 10% do lucro líquido dos últimos doze meses dessas corporações.

“Para os grandes empresários, que sempre tiveram lucro e nunca fizeram nada por esse país, chegou a hora de mostrar a cara”, diz Wellington Roberto.

A União teria até quatro anos após o fim da calamidade para pagar o valor corrigido, com o acréscimo da taxa de juros Selic. O projeto conta com o apoio do PP, Solidariedade, Republicanos e PCdoB, mas tem a resistência do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Em reunião na tarde, Maia se desentendeu com Wellington Roberto e afirmou que o que ele estava sugerindo é a criação de um novo imposto, e, portanto, seria necessário uma votação em dois turnos com três quintos dos deputados, o que seria inviável em meio à crise. Os líderes do centrão discordam, e querem que seja votada a urgência do projeto.

A estimativa de arrecadação com o projeto é de R$ 80 bilhões, segundo Wellington Roberto. Seriam R$ 19 bilhões só com 10% do lucro da Petrobras, Bradesco, Itaú, Banco do Brasil, Telefonica, Santander, Eletrobras, Ambev, Itaú S/A, Gerdau, JBS, B3, Tim, Sabesp, BTG Pactual, Oi, Neoenergia, Suzano e Copel.

 

O Globo

 

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