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CRÍTICA: João Azevêdo cita prejuízo com mudanças na alíquota do ICMS e repudia reajuste de combustíveis

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O governador João Azevedo criticou a política de preços adotada pela Petrobrás para definir valores cobrados pelos combustíveis no país. Segundo João, os reajustes da gasolina e do óleo diesel foi bastante violente.

Azevedo lembrou que o governo da Paraíba vem mantendo desde outubro o congelamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

“Os Estados estão fazendo sua parte. Desde de outubro zeramos, congelamos, os valores de cobrança do ICMS, entretanto, os combustíveis estão tendo aumentos sucessivos pelo processo que a Petrobras adotou, que é de dolarização do preço. Agora está aí, um aumento violento em função de uma guerra (entre Rússia e Ucrânia)”, disse o governador.

O governador também criticou o projeto de lei que muda a cobrança do ICMS sobre combustíveis, aprovado pela Câmara dos Deputados na madrugada nesta sexta-feira. O texto prevê que a cobrança se dará com base em uma alíquota fixa por volume comercializado e única em todo o país. O projeto aguarda a sanção presidencial.

“A questão dos combustíveis com aumentos sucessivos é por conta do processo que a Petrobras adotou, que é de dolarização do preço. Foi um aumento violento em função de uma guerra. Em compensação, a Petrobras distribuiu R$ 103 bilhões de lucro aos acionistas. Isso é o que não pode”, finalizou.

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