Na última segunda-feira (27), a deputada federal e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleice Hoffman, declarou que o PT poderá apoiar o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), como cabeça da chapa em 2022.
A deputada disse que o PT trabalha com a reedição da candidatura presidencial do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, mas vê o governador do Maranhão como uma alternativa.
Segundo ela, o comunista pode ser chamado a compor como vice a chapa liderada pelo ex-prefeito de São Paulo, mas pode também conquistar o apoio petista como cabeça de chapa.
Mas parece que a sugestão de chapa não agradou muito o deputado federal Orlando Silva (PCdoB).
Segundo o ex-ministro, o apoio do PT será como um “abraço de urso”, ironizou.
O receio de Orlando pode ser reflexo do histórico controlador dos líderes petistas, que muitas das vezes utiliza-se de alianças políticas com o interesse do controle total sobre eles e sobre a gestão.
Será esse o pontapé para o início da crise capaz de separar aliados históricos?
Redação Bastidores da Política PB