“O bloco que une senadores oposicionistas e independentes na CPI da Covid vai avançar sobre dois pontos ainda inexplorados na comissão: o papel do ‘gabinete do ódio’, estrutura de apoio ao Palácio do Planalto nas redes sociais, na difusão de notícias falsas sobre a pandemia; e o impacto da falta de uma campanha clara de conscientização sobre os riscos do coronavírus no agravamento da doença no Brasil — até a noite de ontem, eram 422.418 mortes e mais de 15 milhões de casos. O depoimento de Fabio Wajngarten, ex-titular da Secretaria de Comunicação Social (Secom) de Jair Bolsonaro, na quarta-feira, é considerado central pelos parlamentares para investigar ambas as frentes”, informam as jornalistas Julia Lindner e Natália Portinari, em reportagem publicada no Globo.
“A demora do governo em assinar o contrato para a compra de vacinas da Pfizer também será um assunto, já que Wajngarten atribuiu a falha ao Ministério da Saúde, então comandado por Eduardo Pazuello”, completam as jornalistas.
O Globo