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CORONAVIRUS: professor da UEPB vai gerenciar pesquisa de vacina do covid-19

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Um professor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) foi selecionado para gerenciar um projeto sobre uma vacina contra o novo coronavírus (covid-19). Roberto Carlos Júnior é especialista em análises clínicas e microbiologia e pesquisador do Núcleo de Tecnologias Estratégicas em Saúde (Nutes), da UEPB. Ele foi escolhido para ser o gerente de projeto para o estudo “Desenvolvimento de vacina para SARS-CoV-2 utilizando VLPs”. O projeto é liderado pelo professor Jorge Kalil, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), e desenvolvido junto ao Incor (Instituto do Coração).

Trata-se de uma iniciativa que visa utilizar a plataforma de vacinas baseadas em partículas vírus símile (vírus like particles, ou VLP) conjugando sequências peptídicas do SARS-CoV-2 aos Q²VLPs e VP1VLPs da proteína Spike, utilizando-os como mecanismo de entrega de antígenos peptídicos aos componentes celulares do sistema imunológico. Roberto Carlos foi selecionado por meio de entrevista com Jorge Kalil, sobre gerenciamento de saúde. Como já trabalhava no Nutes com as ferramentas necessárias para o projeto de gerenciamento, foi aceito.

“Sempre serei grato ao Nutes. Toda essa conquista tem grande parte da instituição que represento. Os aprendizados com os professores do Mestrado em Ciência e Tecnologia em Saúde e do Nutes, coordenadores de laboratórios e colegas de pesquisas têm servido do dia após dia para cada decisão que tenho que tomar que envolve o projeto. A vacina é uma realidade que acontecerá em questão de tempo e trará grande impacto a toda população. Não há dúvidas que é um grande privilégio fazer parte deste momento”, disse o pesquisador.

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) está também está engajada em conseguir produzir um antídoto para a Covid-19 e pretende desenvolver uma vacina contra o novo coronavírus, a partir da identificação das sequências de proteínas virais que conseguem induzir uma resposta imunológica protetora. Para isso, serão usadas simulações por métodos computacionais avançados.

 

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