Na tarde desta segunda-feira (06), a Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) concedeu o título de cidadania pessoense ao filiado histórico do Partido dos Trabalhadores (PT), Alberto Magno Gondim de Vasconcelos.
A entrega da honraria partiu de propositura do vereador Marcos Henriques (PT) que falou sobre a importância do momento. “Alberto é um importante quadro da política e da história da cidade de João Pessoa. Ele é a representação da dignidade humana, da coragem de um cidadão que decidiu a sua vida em defesa da democracia”, afirmou.
O ex-deputado federal Luiz Couto (PT) participou da sessão e disse que Alberto Magno tem uma característica importante no ser humano. “Coerência no pensamento que ele tem, nas falas que ele expressa e nas ações que realiza e isso é muito claro na luta dele, sendo um exemplo para todos nós. Esse título é um sinal de que temos que relembrar a sua luta contra a ditadura, em favor da democracia e da construção do projeto da democracia brasileira, que cada dia precisa ser melhor enfrentada porque hoje nós verificamos a ação desse atual governo que quer armar a população, dizendo que a população armada vai defender a democracia brasileira. E é esse companheiro que nos mostra que é preciso lutar sempre”, acrescentou.
Por sua vez, o presidente estadual do PT da Paraíba, Jackson Macedo, destacou que Alberto Gondim não é só uma referência para as novas gerações de militantes do PT, mas para todos. “Hoje, só podemos agradecer a Alberto Magno pela sua história de luta e coerência de sempre caminhar na margem esquerda do rio”, pontuou.
Vanda Pinheiro, militante do PT, enalteceu a alegria do homenageado em exercer sua militância política. “Alberto nos brinda hoje com a sua militância, com a sua presença, seu carinho e afeto. Ele não é um militante qualquer. Ele fez e faz história e irá viver a história esse ano”, justificou.
Alberto Magno Gondim de Vasconcelos, o homenageado, natural de Areia, no brejo paraibano, afirmou que receber o título de cidadão pessoense foi um momento de grande alegria: “Estamos em uma época inusitada, em que não conhecemos nenhum grupo defendendo o processo político, a não ser pela violência por setores da direita. Hoje, abomino todo tipo de violência política. Defendo a revolução pelo voto e plagiando John Lennon: nada para matar ou morrer por motivação política ou religiosa”, finalizou.
