A assessoria do ministro da Economia divulgou na noite desta segunda-feira (22) que o celular de Paulo Guedes foi hackeado e que pretende tomar medidas cabíveis nesta terça (23).
Por volta de 22h30, o telefone do ministro entrou para o aplicativo de mensagens Telegram. Depois, a assessoria de Guedes informou que o ministro teve o celular clonado.
A assessoria informou ainda que mensagens originárias do celular do ministro devem ser desconsideradas.
É o segundo caso em dois dias envolvendo aparelhos de pessoas ligadas ao governo. No domingo (21), a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), também informou que o celular dela havia sido hackeado.
Hasselmann divulgou um vídeo em uma rede social no qual diz que teve o celular invadido e clonado. Segundo a deputada, a polícia já foi acionada para apurar o caso.
“Assim como aconteceu com o celular do nosso ministro Sergio Moro, o meu telefone foi clonado, foi invadido, e há bandidos, farsantes encaminhando mensagens em meu nome, através do [aplicativo de mensagens] Telegram”, afirmou.
No vídeo, Joice disse ter descoberto a possível invasão quando, na madrugada, recebeu uma ligação do jornalista Lauro Jardim e estranhou a situação.
“Eu tive a certeza disso depois que esses farsantes procuraram, via Telegram – Telegram que eu não uso há muito tempo, desde a época da campanha – procuraram o jornalista bastante conhecido no Brasil, o jornalista Lauro Jardim, e, de madrugada, eu chego em casa e tem uma ligação do Lauro Jardim no meu telefone”, relatou Joice.
“Eu achei extremamente estranho. Uma ligação de madrugada, que história é essa? Uma ligação em um horário desses. Mandei mensagem, e ele [Lauro Jardim] me respondeu: ‘Estou respondendo às suas mensagens no Telegram’. Só que eu não mandei nenhuma mensagem, em Telegram nenhum”, acrescentou a deputada.
Em seguida, na gravação, Joice mostrou o aparelho e disse que havia registros de ligações feitas do seu telefone para o próprio celular.
G1