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Carlão é o único vereador a falar sobre Calvário durante sessão: “quem quer ser candidato a prefeito de JP deve cumprir com deveres morais e não ter feito o que fez”

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A nova fase da Operação Calvário deflagrada nesta quarta-feira (9) que levou à prisão de mais um secretário do Governo da Paraíba foi tema de debates em diversos espaços, inclusive na Câmara Municipal de João Pessoa. Na Casa Legislativa, com um discurso forte e corajoso, o vereador Carlão (DC) foi o único a abrir os olhos dos presentes para a corrupção envolvendo grandes nomes da Paraíba aliados ao ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) e que se mantiveram na sua gestão por muito tempo.

“A gente precisa ter coragem para reagir e debater, porque é o povo de João Pessoa que está sofrendo, é o povo da Paraíba que está sofrendo. E é preciso que a gente use isso como exemplo. Para quem acha que a Calvário morreu, e anda batendo inclusive no peito dizendo que vai ser um grande candidato salvador da cidade de João Pessoa, antes tem que cumprir as suas obrigações e deveres morais e não ter feito o que aconteceu,”, alertou o vereador.

Segundo Carlão, a Paraíba chegou a esse nível de corrupção devido à irregularidades nas gestões anteriores. “É por isso que a Saúde do nosso estado está sofrendo, porque um grande gargalo de corrupção afundou a nossa Saúde. É por isso que a Educação do nosso Estado está sofrendo, porque secretários estão sendo presos e autuados na Operação Calvário por ilegalidades cometidas”, disse.

O parlamentar ainda terminou o discurso de forma enigmática falando que “muita coisa vai acontecer até o final desse mês”. Com a frase o verrador pode estar se referindo a novos nomes que serão colocados em xeque pela operação. Nesta quarta-feira foram presos o secretário executivo de Turismo da Paraíba, Ivan Burity, e o diretor administrativo do Hospital Geral de Mamanguape (HGM), Eduardo Simões Coutinho.

Já o secretário de Educação e da Ciência e Tecnologia, Aléssio Trindade de Barros, e o ex-executivo da pasta, José Arthur Viana Teixeira de Araújo, estão entre os alvos dos mandados de busca e apreensão nesta fase da operação, investigados por suspeitas de dispensar ilegalmente licitações.

 

Redação Bastidores da Política PB

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