Os servidores do município de Bayeux, na Região Metropolitana de João Pessoa, iniciam nesta quarta-feira (1º) uma greve por tempo indeterminado, após a prefeita Luciene de Fofinho (PSD) não atender as solicitações de diversas categorias por melhorias salariais e estruturais. Desde o ano passado o Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Bayeux (Sintramb) tenta dialogar com a gestora, porém ela não recebe representantes e apenas, por meio de auxiliares, há promessas de melhorias, ainda não efetivadas.
“Os servidores já buscaram inúmeras vezes diálogo com a gestão. Foram diversas visitas, protocolamos ofícios, tabelas, fizemos assembleias, paralisações de advertência e a greve (por tempo determinado e indeterminado)”, detalhou o Sintramb por meio de nota. “A prefeita segue irredutível e não dá uma proposta para as pautas demandadas”, diz em trecho do material publicado em redes sociais.
De acordo com a presidente da entidade, Germana Vasconcelos, a câmara municipal também está sendo procurada pelo sindicato, para que seja realizada uma audiência pública para tratar da problemática, ainda sem data definida. Hoje às 9h, como marco da greve, será realizado um ato em frente à prefeitura.
De acordo com o Sintramb, “a população não ficará desassistida porque a prefeitura deve manter em serviço os 30% dos servidores para não haver interrupção do serviço essencial”. Confira algumas das reinvindicações, segundo o sindicato:
1 – Pagamento de incentivo financeiro aos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate a Endemias. Estariam há três anos sem receber o benefício;
2 – Reajuste para categoria de fiscais, que não recebem aumento desde 2017;
3 – Segundo o Sintramb, “A prefeita Luciene deve aos vigilantes da ativa e aposentados seis meses do reajuste de 2022 e em 2023 não garintou o rreajuste obrigatório, nem a mudança de nível”.
4 – Conforme a entidade, “a prefeita Luciene deve aos professores da ativa e aposentados três meses do reajuste do piso de 2022 e em 2023 não garantiu o piso obrigatório”.
5 – Reajuste na área da saúde. Há nove anos auxiliares técnicas, enfermeiras, dentista, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas e fonoudiólogas estariam sem aumento.