O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) informa que, em setembro de 2021, o salário mínimo necessário deveria ter sido de R$ 5.657,66 — valor 5,14 vezes maior que o piso nacional vigente, de R$ 1.100.
O cálculo leva em conta o custo de vida básico de uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças.
Segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (PNCBA), o custo médio da cesta básica aumentou em 11 cidades e diminuiu em seis. As maiores altas foram registradas em Brasília (3,88%), Campo Grande (3,53%) e São Paulo (3,53%), onde o valor chegou a R$ 673,45.
“Quando se compara o custo da cesta com o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social (7,5%), verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em setembro, 56,53% (média entre as 17 capitais) do salário mínimo líquido para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta. Em agosto, o percentual foi de 55,93%”, diz o Dieese.
O Antagonista