Pressione ESC para fechar

- PUBLICIDADE -


CADÊ O DINHEIRO QUE ESTAVA AQUI?: Quase um mês após início da campanha, candidatos menores reclamam da falta de verbas enquanto os maiores chegam a receber milhões do fundo partidário

- PUBLICIDADE -

As eleições de 2018 estão baseadas em novas regras no que diz respeito ao financiamento de campanhas. Duas delas são a vaquinha virtual e o Fundo Especial de Financiamento da Campanha (FEFC) – mais conhecido como fundo eleitoral -, criado no final de 2017 com o objetivo de barrar as doações por parte de pessoas jurídicas, proibidas desde 2015.

O fundo partidário, criado há mais tempo, desde a década de 90, também é uma das maneiras que os candidatos têm de financiar suas campanhas. Mas, na prática, são nomes diferentes para um dinheiro que vai ser revertido apenas para os candidatos maiores, afastando a possibilidade dos candidatos pequenos ganharem alguma visibilidade, caso não retirem verbas do próprio bolso, isso quando têm.

Mesmo com os partidos políticos chegando a receber bilhões de reais a serem divididos entre seus candidatos, a divisão de nada é justa. Na Paraíba, por exemplo, no MDB, enquanto o candidato ao Governo do Estado José Maranhão recebeu R$ 2 milhões do fundo partidário, o candidato ao senado Roberto Paulino, quase um mês depois do início da campanha eleitoral, teve que paralisar sua campanha por dois dias por falta de verbas.

O mesmo acontece em outros partidos como no PSB, onde o candidato à reeleição na Assembleia Legislativa da Paraíba, Jeová Campos acusa não ter recebido um centavo sequer e acusa congressistas de reterem o fundo partidário. “Considero isso uma vergonha. Esse fundo partidário foi criado com intenções não republicanas, apenas para manter essa casta em Brasília. O que esse Congresso produziu recentemente foi algo, literalmente, podre para o país”, declarou em recente entrevista à imprensa. Candidato ao governo pelo partido de Jeová, João Azevêdo já recebeu R$ 2,8 milhões da Direção Nacional do partido.

Candidatos a deputado estadual e federal de diferentes partidos estão vindo a público reclamar da falta de atenção e da desigualdade no que se refere à divisão dos fundos partidários, já que muitos não receberam nada ou quase nada. É a onda de indignação ganhando o primeiro lugar destas eleições 2018.

 

Redação Bastidores da Política

- PUBLICIDADE -

- PUBLICIDADE -