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Bolsonaro será representado na PGR por fala contra nordestinos e pode sofrer impeachment

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O deputado federal Márcio Jerry (PCdoB-MA) informou através de seu Twitter, na noite da sexta-feira (20), que vai protocolar uma representação contra Jair Bolsonaro na Procuradoria-Geral da República (PGR) por conta da fala preconceituosa do presidente contra nordestinos.

O parlamentar disse que pretende apurar se houve crime de responsabilidade de Bolsonaro, o que o torna passível de um processo de impeachment. “Presidente Jair Bolsonaro se referiu ao nordeste de forma preconceituosa e ameaçou estados. Representarei à PGR para apurar cometimento de crime comum, neste caso crimes de ameaça, contra a honra e racismo (‘paraíbas). Irei analisar também a existência de crime de responsabilidade”, escreveu Jerry.

“Pres @jairbolsonaro se referiu ao nordeste de forma preconceituosa e ameaçou estados.

Representarei à PGR para apurar cometimento de crime comum, neste caso crimes de ameaça, contra a honra e racismo (“paraíbas”). Irei analisar também a existência de crime de responsabilidade.”

Nesta sexta-feira, pouco antes de um café da manhã com jornalistas em Brasília, Bolsonaro afirmou que “dos ‘governadores de Paraíba’, o pior é o do Maranhão. Não tem que ter nada com esse cara”, sem saber que seu áudio estava aberto para uma transmissão ao vivo.

A reação foi imediata. Os governadores dos nove estados do Nordeste publicaram, no mesmo dia, uma carta de repúdio às afirmações do presidente. A nota pede esclarecimentos por parte do presidente em relação à sua fala, além de reiterar a defesa da Federação e da democracia. Confira a íntegra aqui.

Antes disso, o próprio governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que foi citado por Bolsonaro, se pronunciou sobre o assunto. “Independentemente de suas opiniões pessoais, o presidente da República não pode determinar perseguição contra um ente da Federação”, publicou Flávio Dino em seu Twitter. “Seja o Maranhão ou a Paraíba ou qualquer outro Estado. ‘Não tem que ter nada para esse cara’ é uma orientação administrativa gravemente ilegal”, afirmou.

 

 

Por Revista Fórum

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