Apesar da bandeira laranja no sistema de flexibilização, as cidades de Campina Grande e Cabedelo, mantém o calendário de retomada das atividades comerciais a partir desta segunda-feira (29). Para o secretário de Estado da Saúde, Geraldo Medeiros, a abertura vai em contraponto ao que preconiza o sistema. “Nessas situações de bandeira laranja só devem funcionar atividades essenciais”, disse.
Apesar da recomendação, o secretário lembra que cabe aos prefeitos a prerrogativa, já que eles têm autonomia de adotar medidas e se responsabilizar por suas ações, “mas dentro do conceito de bandeiras, a que eles têm, não deveriam adotar essas medidas”.
Na sexta-feira (26), o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD), anunciou a reabertura de shoppings e galerias a partir desta segunda-feira (29), porém praças de alimentação, cinemas e salões de jogos permanecem fechados.
Seguem fechados na Rainha da Borborema, os bares, restaurantes e academias, após reunião com representantes do Ministério Público.
Covid-19 em Campina Grande
Os dados da covid-19 no site da Prefeitura não estão acessíveis, de acordo com a última atualização da Secretária de Estado da Saúde, neste domingo (28), o número de casos confirmados na cidade chegava a 6440, sendo 98 novos casos no dia e 04 óbitos desde a última atualização.
Cabedelo
O prefeito de Cabedelo, Vitor Hugo, apresentou um plano de flexibilização a partir desta segunda-feira (29). Atividades como salões de beleza e academias de ginástica devem começar a flexibilizar as atividades, com limitações e regras impostas a cada um deles. Teatros, concessionárias, serviços de escritórios, serviços médicos e construção civil também estão previstas para retornar.
O Manaíra Shopping que fica localizado na divisa dos municípios autorizou a abertura de 70 lojas e nove âncoras, a partir de 1º de julho, as lojas ficam do lado de Cabedelo.
Neste domingo (28), o Ministério Público da Paraíba expediu recomendação para que ele não flexibilize as medidas de isolamento social.
Na recomendação, o promotor Francisco Bergson Formiga argumentou que, “embora se tenha consciência dos impactos econômicos, neste momento é crucial que o Poder Público adote todas as medidas para impedir o contágio, com seguro, preciso e harmonioso planejamento, antes que a transmissão comunitária se torne incontrolável, bem como esteja com a rede preparada, com capacidade operacional do sistema de saúde, para evitar o colapso.”
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