O registro do forró como Patrimônio Imaterial Brasileiro foi discutido durante audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo, do Senado Federal. A solenidade, que contou com a participação da vice-governadora Lígia Feliciano, aconteceu no Espaço Cultural, em João Pessoa, e abriu a programação do I Encontro Nacional de Forrozeiros.
Além da vice-governadora, participaram da mesa da audiência pública a senadora Fátima Bezerra, presidente da CDR e responsável pela solicitação da cerimônia, o secretário de Estado Cultura, Lau Siqueira, a coordenadora do Fórum Nacional de Forrozeiros, Joana Alves, o cantor Satanna, além de deputados federais, estaduais e representantes de instituições públicas ligadas à cultura.
“É de grande importância esta discussão que estamos levantando hoje, não apenas para a preservação das nossas raízes culturais, mas também para a valorização e fomento do nosso turismo que anda de mãos dadas com as apresentações do autêntico forró de raiz”, ressaltou a vice-governadora Lígia Feliciano, durante seu discurso.
A abertura da solenidade foi marcada pela execução do Hino Nacional Brasileiro, solado por três sanfoneiros da Associação Cultural Balaio Nordeste que levaram o público à emoção. “É este tipo de sentimento que o forró nos traz”, afirmou a senadora Fátima Bezerra, ao concluir que “tornar o forró Patrimônio Imaterial do país significa resgatar a memória de grandes mestres da música, a exemplo de Dominguinhos, Luiz Gonzaga e Sivuca”.
Lau Siqueira, secretário de Estado da Cultura, lembrou que este é um marco histórico para a Paraíba, que pela primeira vez recebe uma audiência pública do Senado Federal. “O forró não é apenas um ritmo, é um estilo de vida. Para muitos artistas, o ritmo significa sobrevivência financeira e emocional”, afirmou Lau.