A Procuradoria-Geral da República entrou com recurso para tentar reverter a decisão do ministro Napoleão Maia, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinou a soltura do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), no último sábado (21).
A prisão de Coutinho havia sido determinada pelo desembargador Ricardo Vital, do Tribunal de Justiça da Paraíba.
O recurso, em forma de agravo regimental, foi dirigido à ministra Laurita Vaz, que primeiro analisou recursos de presos da sétima fase da Operação Calvário, tendo negado habeas corpus aos recorrentes.
Em síntese, a Procuradoria-Geral da República não vê sentido na libertação de Ricardo Coutinho, apontado como líder da suposta organização criminosa, enquanto os demais presos, com exceção de Cláudia Veras, Márcia Lucena e Francisco Ferreira, tenham recebido liberação da prisão decretada.
Em um trecho do documento, a PGR chama a atenção para o fato de o “desbaratamento de uma organização criminosa cair por terra, quando o seu líder maior é recolocado em liberdade”.
Com Paraíba.com