Iniciado em João Pessoa em março de 2017, o programa Gerente Saúde, que prevê, dentre outras ações, a destinação de um profissional para o gerenciamento e o acompanhamento de cada Unidade de Saúde da Família (USF), será adotado, com critérios semelhantes, em todo País. Previsto em portaria da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) de setembro do ano passado, a figura do gerente, já incorporada pela Capital paraibana, foi pactuada como norma em reunião com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde no final deste mês, se consolidando como uma referência para todos os municípios brasileiros.
De acordo com o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, esse é mais um reconhecimento para o programa, hoje presente em 100% das USFs. “O Gerente Saúde tornou-se uma referência nacional por permitir o acompanhamento permanente do serviço oferecido pela Prefeitura nas unidades de João Pessoa, que possui uma das maiores coberturas na atenção básica do Norte-Nordeste”, explicou Cartaxo.
O gestor ressaltou que o modelo de gestão implantado na Capital inova ao ouvir a população e acompanhar os resultados alcançados por meio do Índice de Satisfação do Usuário (ISU). “Com base nesse indicador, nos reunimos mensalmente com gerentes e diretores dos Distritos de Saúde, premiando as equipes com melhor desempenho”, disse o gestor, que participa pessoalmente das reuniões de trabalho.
Mais investimentos – O secretário de Saúde de João Pessoa, Adalberto Fulgêncio, ressaltou que a Prefeitura está construindo ou ampliando 18 Unidades de Saúde da Família (USFs) e que já premiou mais de 400 profissionais da atenção básica em janeiro deste ano. “Em João Pessoa, o programa vai além da presença de mais um profissional que melhora e agiliza o atendimento. Temos um novo modelo de gestão, com as farmácias-polo e o monitoramento permanente dos resultados”, comentou.
O Gerente Saúde também estimula boas práticas nas unidades, que dão um novo padrão aos serviços ofertados. “Apenas no ano passado, o índice de satisfação cresceu mais de 10%, acompanhado pela melhoria da infraestrutura dos postos e pelo surgimento de novas práticas, como hortas comunitárias, brinquedoteca e sessões de ioga, superando a política nacional recém-implantada”, explicou o secretário.