Presidente da FPF agora só pode se reeleger uma única vez. Com a aprovação da reforma estatutária, em reunião de Assembleia Geral Extraordinária, realizada na manhã desta sexta-feira na sede da entidade, os clubes aprovaram uma minireforma estatutária, onde o ponto mais importante foi o direito de apenas uma reeleição ao presidente ou seja, dois mandatos de quatros anos.
Os dirigentes aprovaram, ainda, outras modificações como a inclusão na eleição do representante dos atletas que terá direito a um voto; a criação de três vices presidentes eleitos em conjunto com o presidente; e a subscrição de chapas ao pleito com o apoiamento de 16 clubes, sendo oito profissionais e oito amadores ou ligas, além da prerrogativa de antecipação de eleição somente permitida por 3/4 do colégio eleitoral. Antes o poder era da presidência.
O presidente Amadeu Rodrigues da Silva Júnior considerou um marco de sua administração as mudanças aprovadas pelos clubes que seguiu todo o rito do Estatuto com a convocação respeitando os prazos e divulgada em jornal da cidade.
“Estou feliz porque uma promessa de campanha se concretizou graças ao apoio dos clubes. Não tinha sentido um presidente se perpetuar no poder. Agora são apenas dois mandatos, o suficiente para desenvolver um bom trabalho e passar o bastão para outro”, disse Amadeu.
Toda a minireforma foi amplamente discutida pelos presentes e aprovada por unanimidade.
“O Presidente Amadeu, cumpriu a legislação, acabou com reeleição, deixou as decisões importantes nas mãos dos clubes e acabou com a farra de clubes representados por procuração. Poderá trazer com as mudanças estatutárias novos patrocínios para os clubes e ligas desportivas.” Argumento Marcos Souto Maior – Diretor Jurídico da FPF.
Além do mandato, a próxima eleição muda de configuração a chapa, uma vez que ao invés de um vice presidente terão três, seguindo as diretrizes da CBF que tem vários vice presidentes.