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Agevisa-PB alerta para cuidados com a Covid-19 nas confraternizações de fim de ano

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O fim do ano se aproxima e com ele as comemorações e confraternizações. E depois de quase dois anos sem encontros e abraços, muitas pessoas se sentem mais seguras e menos tensas para se reunir com familiares e amigos, especialmente com o avanço do processo de vacinação. É importante lembrar, entretanto, que os cuidados e protocolos sanitários ainda precisam ser mantidos, respeitados e obedecidos, para que os resultados da vacinação sejam eficazes e seguros.

O diretor-geral da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa/PB), Geraldo Menezes, destaca que o respeito aos protocolos sanitários de enfrentamento e prevenção à Covid-19 é imprescindível para que se consiga caminhar com eficiência no sentido de erradicar o coronavírus.

O alerta também é reforçado pelo gerente-técnico de Inspeção e Controle de Riscos em Serviços de Saúde da Agevisa/PB, Ado Brito, para quem é necessária a consciência social de que o vírus ainda circula livremente entre as pessoas, podendo infectá-las ao menor descuido.

“Não se acredita, ou pelo menos não se espera, que tenhamos os mesmos picos registrados no ano passado e no primeiro semestre deste ano. No entanto, se as pessoas não se cuidarem, poderá haver novas ondas de contaminação, ainda que menos letais que as anteriores, devido ao alcance da vacinação, mas com capacidade de matar pessoas, considerando que parte da população sofre de comorbidades que podem agravar os efeitos da Covid-19”, observa.

Ado Brito defende também que cuidados especiais sejam tomados em relação às crianças, especialmente da faixa etária ainda não vacinada (abaixo de doze anos), pois as mesmas podem contrair o coronavírus (embora com sintomas mais leves) e se tornar vetores de transmissão da Covid-19. Pondo em risco a vida dos adultos com os quais convivem.

Orientações importantes – Para que as pessoas possam se confraternizar nas festas de fim de ano sem se expor a riscos de contaminação pela Covid-19, a Agevisa/PB recomenda que as confraternizações se limitem às pessoas do convívio familiar e sejam realizadas em ambientes amplos, abertos e arejados, e que sejam respeitados os protocolos de higiene, especialmente no que se refere ao uso de álcool líquido ou em gel a 70% e ao uso correto das máscaras de proteção respiratória, que devem cobrir boca e nariz quando não se estiver consumindo alimentos ou bebidas.

“É importante ainda que, durante as refeições, se coloque os núcleos familiares em mesas distintas e separadas das demais, com distanciamento mínimo de um metro e meio entre elas. Outro fator importante está relacionado à limpeza e à desinfecção dos ambientes, que precisam ser intensas e frequentes. Nesses processos, deve-se utilizar produtos devidamente registrados na Anvisa e, portanto, com eficácia garantida”, explica o gerente de Inspeção e Controle de Riscos em Serviços de Saúde da Agevisa/PB.

Locais públicos – Quanto aos eventos realizados em locais públicos, Ado Brito observa que, “nesses casos, deve-se dar preferência a lugares com menor número de pessoas para evitar aglomerações, mantendo-se sempre o distanciamento mínimo de um metro entre pessoas recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), considerando que a transmissão da Covid-19 ocorre através do ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse; pelo contato pessoal próximo, como toque, abraço ou aperto de mão, e pelo contato com objetos ou superfícies contaminadas seguido do ato de levar a mão à boca, ao nariz ou aos olhos”.

“Segundo os protocolos sanitários de enfrentamento à Covid-19, não devem comparecer, de forma alguma, às reuniões de confraternização e aos demais eventos festivos: Pessoas que apresentem suspeita de Covid-19 ou que tenham tido sintomas da doença, mesmo que leves, há menos de 14 dias antes do encontro. A recomendação deve ser seguida mesmo que não tenha sido feito nenhum teste de diagnóstico; pessoas diagnosticadas com Covid-19 ou que tiveram contato com alguém com sintomas da doença há menos de 14 dias do encontro, e pessoas que não se vacinaram”.

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