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Agentes de limpeza de Bayeux deflagram greve para cobrar salário e assinatura de contratos

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Ainda de acordo com o sindicato da categoria, cerca de 120 trabalhadores vinculados à empresa MAC Construções e Serviços, empresa contratada pela Prefeitura de Bayeux para administração da coleta de lixo, paralisaram suas atividades. Entre os problemas apontados têm o atraso do salário e a falta de contratos formais com os trabalhadores.

G1 tentou entrar em contato com a Prefeitura de Bayeux e com a MAC Construções e Serviços, mas as ligações não foram atendidas.

“É mais complicado do que somente atraso no salário. A empresa não formalizou o vínculo com os trabalhadores por meio de contrato, apenas pagou o primeiro mês e colocou para trabalhar. Eles estavam trabalhando sem saber a carga horária, os dias de trabalho, sem abertura de contas para receber os salários e até sem exames médicos admissionais”, explicou Radamés Cândido.

O fato da ausência de exames expõem os agentes de limpeza a riscos de contrair doenças, pois, por ser tratar de um trabalho insalubre. Os agentes precisam ser avaliados por médicos e encaminhados para tomar vacinas que resguardem a saúde.

“Foi feita uma reunião nesta segunda com a empresa, mas ela alega que não tem como pagar aos trabalhadores pois não houve um repasse da prefeitura. No caso da prefeitura, a desculpa é de que a empresa vencedora da licitação precisa ter capital de giro para pagar funcionários, porque é normal atrasar até 10 dias o pagamento”, comentou Radamés.

Problemas na licitação

Segundo informações do presidente do Sindlimp-PB, o processo licitatório que definiu a MAC Construções e Serviços teve problemas e as demais empresas que participaram do pleito levaram o resultado à Justiça. O impasse fez com que nenhum contrato formal fosse formalizado entre a prefeitura e a empresa vencedora, segundo o presidente do sindicato.

“Talvez, pelo fato de não haver contrato firmado entre a empresa e a prefeitura, a MAC não queria assinar o contrato dos trabalhadores. No meio disso tudo impera a informalidade dentro do poder público”, reclamou o presidente do Sindlimp-PB.

G1

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