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“Procon-JP não pode fazer absolutamente nada”, diz Helton Renê sobre preço da gasolina e alerta cidadãos sobre assalto do Governo

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O secretário responsável pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-JP), o vereador Helton Renê (PCdoB), veio a público falar sobre o aumento absurdo no preço da gasolina, que vem sendo alvo de muitas críticas, tanto por parte dos cidadãos quando de outras lideranças. Segundo Helton, o Procon, embora tenha a maior intenção em ajudar, não pode fazer absolutamente nada quando existem pontos que estão acima da competência do órgão.

Helton informou que, durante inspeção em um posto de gasolina de João Pessoa, ele percebeu que há pelo menos 2 anos o preço nas bombas da gasolina era em torno de R$ 2,76, ou seja, o valor para o consumidor era de R$ 2,76 na média. Hoje, o custo que o comerciante paga pelo mesmo combustível já é quase 50% do que os consumidores pagavam na ponta.

O secretário afirma que é dessa forma que o Governo Federal se prepara para a exploração no bolso do cidadão. “Além do ‘aumento de acordo com o barril internacional’ , junte a CIDE+PIS+COFINS +ICMS +taxas e teremos um dos combustíveis mais caro do PLANETA em seu custo, pois o valor final é quase 50% do valor primário SÓ DE IMPOSTOS E TAXAS!”, vociferou.

Citando cinco pontos, o vereador afirmou o porquê de o Procon Municipal estar de mãos atadas nessa situação.

 

Leia os pontos colocados pelo secretário:

1 – A PETROBRÁS está literalmente assaltando a todos, pois aumenta a seu bel prazer o combustível de acordo com o mercado internacional e que já amarga mais de 40% de aumento em apenas 2 anos;

2 – O GOV. FEDERAL acrescenta a CIDE, o PIS e COFINS, que correspondem a uma carga grande no preço dos combustíveis (16%); 3 – acha pouco? Agora junte o ICMS do Estado da Paraíba (27%) e você terá um cálculo mais pesado no preço final;

4 – para finalizar com o golpe de “misericórdia”, some mais 2% da taxa de Pobreza que cada consumidor tem que pagar para o Estado ao adquirir o combustível.

Essa é a nossa realidade, nua e crua. 
Quem poderia agir com a “dança” de preços seria o MPF, já que se trata da PETROBRÁS, com relação a aplicação dos impostos no Estado, não teria outro jeito: procurem seus DEPUTADOS pois devemos sim, discutir politicamente sobre essa carga tributária;

5 – E as panelas? Kd o Povo na rua? E o gigante?

 

Redação Bastidores da Política

Maryjane Costa

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