A Polícia Civil do Rio de Janeiro, responsável pela investigação das mortes da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do seu motorista Anderson Gomes, em 14 de março deste ano, vai ouvir esta semana os principais suspeitos no caso. Entre eles estão o vereador Marcello Siciliano e o miliciano Orlando Curicica. Ambos foram deletados por um ex-miliciano como os mandantes do crime.
O delator ainda forneceu o número utilizado pelos assassinos da vereadora e do seu auxiliar, conforme relata o G1. Foram coletadas informações de 26 antenas de celulares no percurso percorrido pelo carro em que as vítimas seguiam no dia da execução.
Uma suposta conversa gravada pela polícia entre o político suspeito de planejar o crime e o miliciano Curicica foi mostrada pelo programa Fantástico no último domingo (13). No diálogo, eles se tratavam com intimidade. “Te amo, irmão”, teria dito o político antes de desligar o telefonema.
O vereador emitiu nota negando qualquer participação nas mortes. Siciliano já havia sido ouvido pela Delegacia de Homicídio antes da delação do ex-miliciano vir à tona, no início de abril.
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