Após reunião que demorou mais de 5 horas, envolvendo representantes do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região (SINFEMP), o prefeito de Patos, Dinaldinho Wanderley (PSDB), além de assessores de ambas as partes, se chegou a um acordo que será levado para assembleia geral dos servidores para deliberar sobre o fim ou continuidade do movimento paredista.
O encontro aconteceu na sala de reuniões da Prefeitura Municipal de Patos nesta quarta-feira, dia 02, e teve início por volta das 18h00 se estendendo até por volta das 23h00. O Bispo Dom Eraldo Bispo da Silva, apesar de convidado pelo prefeito, não compareceu à reunião.
De acordo com o sindicalista José Gonçalves, vice-presidente do SINFEMP, o encontro foi proveitoso diante do momento, mas a greve só será finalizada mediante decisão dos funcionários públicos do Município de Patos, pois alguns pontos devem ser expostos, discutidos e encaminhados para aprovação. Gonçalves marcou uma reunião com o comando de greve para esta quinta-feira, dia 03, às 08h00, em frente a sede do SINFEMP. A proposta do prefeito será exposta aos servidores presentes. A assembleia geral deve acontecer na próxima segunda-feira (07) por questões regimentais e jurídicas, pois se faz necessária convocação nos moldes exigidos por lei.
José Gonçalves disse que o prefeito não apresentou proposta de reajuste salarial, mas ficou de fazer um levantamento dos gastos para avaliar a proposta do sindicato. Dinaldinho se comprometeu em fazer a devolução dos salários dos servidores em até 24 horas, porém, quer que aconteça posteriormente a reposição dos dias parados. Em relação as progressões horizontais e verticais, bem como implantação de insalubridade e outras reivindicações, o prefeito se comprometeu em atender. Entrega de Equipamento de Proteção Individual, isonomia salarial, dentre outros pontos foram colocados em ata assinada pelos presentes na reunião.
A greve já está no seu 26º dia desde a deflagração. Logo após o fim da reunião, Dinaldinho gravou um vídeo dizendo que prevaleceu o bom senso e o diálogo. O prefeito reafirmou que o retorno da greve dependerá de assembleia dos funcionários.
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