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Efraim critica volta do imposto sindical e adverte que Senado está ‘ligado’ sobre questão: “É um passo para trás”

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O senador Efraim Filho (União Brasil) expressou sua preocupação em relação à possível reintrodução do imposto sindical, considerando-o um passo atrás para os trabalhadores. Embora não haja um projeto concreto até o momento, o legislador está acompanhando de perto essa discussão.

Efraim ressaltou que o imposto sindical, que foi abolido em 2017, era basicamente uma forma de retirar uma porção dos salários dos trabalhadores. Nesse contexto, ele enfatiza que o Senado está mais focado em reduzir os custos no país do que em retirar dinheiro do trabalhador.

“Nosso enfoque deve estar em ajudar a diminuir o custo Brasil, e o retorno do imposto sindical não é uma medida nesse sentido. Seria um retrocesso voltar a obrigar o trabalhador a ceder parte do seu salário.”

Apesar da ausência de um projeto definitivo e sua respectiva apresentação no parlamento, a discussão gerou controvérsias após o Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, mencionar a criação de um novo imposto obrigatório.

O senador defende que essa contribuição deveria ser opcional, ao contrário de ser compulsória. Efraim Filho argumenta que a abolição do imposto obrigatório ocorreu porque os sindicatos estavam apenas coletando recursos sem oferecer qualquer serviço tangível à categoria.

“Nossa posição é sempre a favor de uma contribuição opcional. No caso, para sindicatos que demonstrem eficácia em seus serviços e conquistem a confiança dos empregados. Isso difere do passado, quando os sindicatos apenas arrecadavam recursos dos trabalhadores.”

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