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Sobre assumir ministério de Lula, Efraim evita comentar cotação e diz que continua com postura independente no Senado

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O senador Efraim Filho (União Brasil) evitou comentar a cotação de seu nome para assumir o ministério do Turismo no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Efraim disse ter tomado conhecimento do assunto através da imprensa.

“Não adianta trabalhar em cima de hipóteses. Eu sou líder da bancada do União Brasil e o partido hoje tem três ministros: a do Turismo, o das Comunicações e o Desenvolvimento Regional. A função que eu assumi é de extremo protagonismo e pretendo usar esse espaço de poder para beneficiar a Paraíba. Chegar ao Senado e já ser líder da terceira maior bancada já é uma grande conquista”, disse ele.

Ao ser questionado sobre sua postura em relação ao Governo Lula, Efraim Filho disse que é independente. “Voto a favor de projetos que forem importantes. Essa independência me dá liberdade de discordar de alguns temas. Não vou ser base do governo para apoiar tudo que vier. Aumento de imposto? Voto contra pode vir de que governo for. Retorno de imposto sindical? Sou contra. Apoiar invasão de propriedade pelo MST? Sou contra. Essa postura de independência é importante. Se lembrarmos na eleição, Bolsonaro tinha um candidato ao Senado na Paraíba que era Bruno Roberto. Lula tinha um candidato que era Ricardo Coutinho. O governador João Azevêdo tinha uma candidata que era Pollyana Dutra e eu derrotei todos eles. Então, por isso cheguei ao Senado com uma posição de independência”, resumiu.

A respeito da ausência na solenidade que contou com a presença do presidente da República na última quarta-feira, 22, em Santa Luzia, o parlamentar disse que sua permanência na capital federal se deu por compromissos no Senado: “Fiquei em Brasília para cuidar das pautas das votações. O Senado estava muito bem representado por Veneziano [Vital do Rêgo] e Daniella [Vital do Rêgo]. Com todos os episódios que houve, com Lula sem poder falar e nem dar entrevistas, foi uma decisão acertada”, disse o senador.

O nome de Efraim foi cogitado para substituir a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, que tem o pescoço na guilhotina por suspeitas de ligação com milícias na baixada fluminense, berço eleitoral dela que aparece em várias fotografias com condenados ou réus por crimes relacionados à participação em milícias.

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