O líder da bancada governista na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Hervázio Bezerra (PSB), ironizou a indefinição da oposição em anunciar um nome para concorrer ao Palácio da Redenção nas eleições deste ano. A alfinetada aconteceu durante uma fala sobre o anúncio das siglas que vão compor a vice-governadoria e a segunda senatória, espaços ainda pendentes na chapa majoritária encabeçada por João Azevêdo (PSB), e que já tem Veneziano Vital do Rêgo (PSB) como um dos senadores.
Leia também: Nome da oposição para disputa ao governo pode ser conhecido ainda hoje, acredita Pedro Cunha Lima
Hervázio disse que o anúncio da chapa majoritária não será necessariamente no período das convenções, que devem acontecer entre julho e agosto, e pode acontecer antes. “Não [será obrigatoriamente tardio]. Nada impede que daqui a um curto período de tempo, já que estamos conversando a um bom período, nada impede que se anuncie até mais rápido do que a oposição decida verdadeiramente quem são seus pré-candidatos”, afirmou o líder governista.
O parlamentar também tratou sobre sua permanência na Casa. Em vias de deixar o parlamento paraibano, o deputado Adriano Galdino (PSB) apresentou uma licença e se afastou por 120 dias, o que fez com que Hervázio continue na ALPB. O socialista reconheceu o gesto do correligionário. “Colhemos o que plantamos. A bem da verdade não posso dizer que houve diretamente uma articulação do governador, houve sim um gesto do deputado Adriano para comigo. Lógico que para mim é extremamente importante permanecer aqui”, disse.
De acordo com Hervázio, ele sentiria muito se tivesse que deixar a Casa, mas sempre tive a consciência de que sou suplente e precisava de gestos como o de Galdino para permanecer no cargo.
Hervázio comenta possível chapa da oposição com Lucélio e Micheline
Nesta quinta-feira (12), Hervázio também tratou sobre a possível chapa da oposição com Lucélio Cartaxo (PV) e Micheline Rodrigues (PSDB), como governador e vice, respectivamente. “Um vai apresentar o irmão, o outro a esposa. Não há nenhum problema, vai ser uma disputa limpa, difícil de ser tranquila, por conta das agressões pessoais da oposição, principalmente ao governador Ricardo Coutinho. Mas a toda e qualquer agressão responderemos a altura, sem nenhum problema. A música que eles tocarem, nós vamos dançar”, declarou o socialista.
Na oportunidade, ainda questionou a indicação da primeira-dama de Campina Grande para o cargo, insinuando uma história política inexistente de Micheline. “Lucélio eu não digo tanto, porque até fez uma peregrinação e obteve uma boa votação ao lado de Ricardo Coutinho em 2014. Mas pergunte, pelo amor de Deus, nas esquinas de Campina Grande quem é Micheline para ver se o povo conhece. Aqui em João Pessoa nem pensar, outras tudo bem, mas esposa de Romero acho que ninguém nunca viu, ou pouca gente viu. Não estou faltando com respeito, mas ninguém conhece politicamente sua esposa”, alfinetou.
Fonte: Blog do Gordinho