Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) desta quinta-feira (29), o vereador Marcos Henriques (PT) solicitou que a Prefeitura da Capital se esforce para manter o Teatro Ednaldo do Egypto sob sua administração. De acordo com o parlamentar, o equipamento está à venda, o que representaria um grande abalo para a cultura local.
“Temos a informação de que o Teatro Ednaldo do Egypto, um dos mais importantes da nossa cidade, que tem uma história na Capital, está à venda. Levanto uma tese para pensarmos: precisamos dialogar com a Fundação Cultural de João Pessoa, a Funjope, para que a gente possa viabilizar a manutenção daquele espaço. Ele precisa continuar fazendo o que sempre fez, permanecendo aberto à cultura e às mais diversas manifestações artísticas”, defendeu o vereador.
Marcos Henriques argumentou que a venda do equipamento deixaria uma imensa lacuna no setor cultural. “Falo em nome de vários artistas que veem naquele equipamento um dos poucos espaços que nos restam para as pessoas demonstrarem sua arte. Seria muito retrocesso ele ser vendido. Fica aqui o meu pedido, como assíduo defensor da cultura, não deixemos fechar o teatro Ednaldo do Egypto”, reforçou.
O parlamentar esclareceu que a Prefeitura de João Pessoa não tem nenhuma obrigação de adquirir o local, que já é mantido pela Gestão Municipal. Mas, apelou para que haja uma negociação com o proprietário para evitar o fechamento do espaço. “A cultura pede um olhar adequado para a questão. Quanto tempo vamos levar para criar um espaço tão bem referenciado como aquele? Quantos poetas, quantos artistas, quantas escolas não tiveram naquele local seu espaço de interação e integração com a cultura? Seria uma perda imensa”, lamentou.
O vereador anunciou que vai empreender uma campanha nas redes sociais para sensibilizar os gestores municipais sobre a necessidade de manutenção do espaço. “Vamos dialogar pela manutenção desse equipamento tão importante. Nossos gestores precisam ter essa responsabilidade com nossas manifestações artísticas”, concluiu.