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“O país não pode ser recorde de exportação de grãos e ter 33 milhões de pessoas passando fome”, diz Pollyanna em sabatina na CBN

  • Cidade
  • 5 de setembro de 2022
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Em sabatina promovida pela Rádio CBN, a deputada e candidata a senadora Pollyanna Dutra destacou as suas bandeiras, caso eleita para o Senado, e falou sobre os desafios da sua candidatura, que passam pela violência política de gênero e a conquista de espaços apesar do pouco tempo de campanha, na manhã desta segunda-feira (5), na Rádio CBN. Perguntada sobre as suas principais pautas para o Congresso, Pollyanna não hesitou: “as minhas bandeiras prioritárias são a fome e geração de emprego e renda. O país não pode ser recorde de exportação de grãos e ter 33 milhões de pessoas passando fome.”

A candidata também foi questionada sobre o desafio de ser anunciada próximo ao tempo limite da de candidatura ao Senado e sobre o que a motivou a aceitar o convite do governador João Azevêdo, candidato à reeleição. “O que mais me motivou a colocar meu nome foi poder representar as bandeiras, o sentimento de povo. Eu trago a diversidade, eu trago a fome como tema central de todas as políticas, a geração de emprego e renda, a presença da mulher paraibana. Não só por ser mulher, mas para fazer valer as nossas lutas. Trago uma experiência muito forte da minha gestão como prefeita de Pombal, que foi extremamente premiada. Eu fui representar o Brasil na ONU em 2015, com uma gestão que conseguiu fazer as transformações necessárias, mudar os indicadores sociais da cidade. Também trago a experiência do Parlamento. Então, essa relação político-administrativa é o que me qualifica para esse cenário, sendo a única mulher na disputa. Entrar agora na disputa realmente é um desafio maior, mas não sou um nome completamente desconhecido. Já galguei outros espaços na política. Já fui prefeita de uma cidade que regionalizou o meu nome. Já fui deputada estadual. Claro que existem cidades que não me conhecem, mas esse é o momento para caminhar, conhecer, fazer o debate com a população. Se formos falar de tempo, tem candidatos que já estão aí há um ano e não conseguem dizer até agora a que vieram”, alfinetou.

Outro tema abordado foi a possibilidade da sertaneja ficar sem mandato, caso perca a eleição para o Senado, já que optou pela campanha ao Congresso e não pela reeleição como deputada estadual, cargo que ocupa atualmente. “Não faço política de carreira. Fui prefeita por necessidade. Eu sou fruto do apelo popular, eu não trago sobrenome, não sou dona de partido, sempre militei em partidos muito democráticos. Venho do campo e trago essa diversidade. Para mim, o que importa nesse momento é qualificar o debate e fazer com que a Paraíba veja que há possibilidades e esperança nesse momento. Quero ser a senadora sertaneja que vai fazer a Paraíba ecoar, dar certo e ser favorável a todo tipo de investimento. A população tem aderido aos nossos projetos e a prova é a minha colocação em terceiro lugar com pouquíssimo tempo de candidatura”, destacou.

Perguntada sobre propostas para o desenvolvimento dos arranjos produtivos da agropecuária no estado, Pollyanna respondeu: “esse tema me encanta. Na Assembleia Legislativa eu represento esses arranjos de forma oficial. O arranjo da agricultura caipira, da mandiocultura, abacaxicultura, do umbu, do inhame, da pecuária leiteira, da caprinocultura. Então, esses arranjos produtivos que já existem na Paraíba de forma consolidada, é o que mais me inspira para fazer a disputa para o Senado. É dar essa atenção a quem está no campo gerando emprego e renda. Meu grande sonho é fazer valer esses arranjos, respeitando suas vocações e as demandas dos territórios”.

Tema importante nas discussões políticas, especialmente no Congresso, a reforma tributária também foi pautada na conversa. Sempre preocupada em como os temas discutidos chegam à população, que muitas vezes não entende a complexidade de certos temas e como eles afetam o seu cotidiano, Pollyanna respondeu: “se a gente conseguir isentar ou diminuir o imposto de renda de quem ganha até R$ 5.000, esse dinheiro vai circular mais na ponta. Circulando mais na ponta, a gente vai ter um fomento de desenvolvimento porque esse dinheiro, a maior parte da população ganha até isso ou sequer isso, vai circular mais nas farmácias, nos mercadinhos, em lojas de calçados. A ideia é melhorar o preço das cestas básicas, os índices de saúde para que, na ponta, as pessoas possam sentir a força da reforma tributária. O principal ponto da reforma é melhorar a vida das pessoas”, disse.

Em suas considerações finais, a candidata destacou a importância do seu papel na disputa. “A minha presença tem um simbolismo muito forte porque eu estou lutando pelo meu espaço. A minha presença nessa chapa é o reengate da Paraíba com o cenário nacional, com Lula. Eu tenho essa missão, daquela prefeita que executou todos os programas sociais e agora, ir pro Senado restabelecer essa cidadania, reconstruir esse país e ajudar o país a sair do mapa da fome. Sou mulher, sou sertaneja, trago muita garra, experiência administrativa e estou colocando o meu nome para apreciação dos paraibanos. Quero pedir essa oportunidade ao povo do meu estado. O meu número é 400”, finalizou.

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