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Petrobras contraria Bolsonaro e diz que não há decisão sobre reduzir preço do combustível

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Após o presidente Jair Bolsonaro (PL) informar que a Petrobras iria anunciar a redução dos preços dos combustíveis a partir desta semana, a estatal comunicou em nota divulgada nesta segunda-feira (6) que ainda não há decisão sobre o reajuste.

“A Petrobras não antecipa decisões de reajuste e reforça que não há nenhuma decisão tomada por seu Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP) que ainda não tenha sido anunciada ao mercado”, afirma a nota.

A estatal disse que ajustes de preços de produtos são realizados no curso normal de seus negócios e seguem as políticas comerciais vigentes. A Petrobras comunicou também que monitora continuamente os mercados, o que compreende, dentre outros procedimentos, a análise diária do comportamento de preços relativamente às cotações internacionais.

“A Petrobras reitera seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais”, complementa.

O anúncio da possível redução dos preços dos combustíveis pela Petrobras foi feito pelo presidente da República no último domingo (5). Em evento em um clube de Brasília, que não estava previsto na agenda pública de compromissos, Bolsonaro falou sobre a medida, mas não deu detalhe sobre quanto seria essa redução e a partir de quando passaria a valer.

“A Petrobras deve começar a anunciar, já nesta semana, a redução no preço dos combustíveis”, disse o presidente, que voltou a afirmar que a alta dos preços é culpa do ICMS e de governadores.

Levantamento feito semanalmente pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) verificou estabilidade nas bombas dos postos de abastecimento na semana de 28 de novembro a 4 de dezembro, com registro inclusive de ligeiros recuos. Nas últimas duas semanas, o petróleo do tipo Brent recuou cerca de US$ 10 e fechou cotado abaixo dos US$ 70 o barril na sexta-feira (3).

A Política de Paridade Internacional adotada desde 2016 pela Petrobras é a principal responsável pela flutuação entre os preços dos combustíveis, uma vez que a política tem como base a paridade com o mercado internacional de petróleo, incluindo custos de fretes, transporte e taxas portuárias e o acréscimo de uma margem para remunerar os custos da operação – como a volatilidade da taxa de câmbio.

R7
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