Diferentemente do que tenta passar setores da oposição, alegando que “foi apertada” a eleição de Harrison Targino, a realidade é bem diferente.
Harrison obteve 3083 (42,17%) votos, enquanto a segunda colocada conseguiu 2631 (35,99%), o que representa uma diferença de 452 votos, a maior da história das eleições da OAB-PB em mudança de ciclo, ou seja, quando a situação disputa o terceiro pleito eleitoral, como foi o caso.
Para se ter ideia da grandeza do resultado, a diferença de Harrison em relação à segunda colocada foi maior que a vantagem de Paulo Maia em relação a Carlos Frederico em 2015, que foi de 444 votos.
Naquele pleito, Paulo Maia, que é hoje incontestavelmente a maior liderança política da Ordem, obteve 3086 votos. No pleito deste ano, Harrison ficou atrás apenas com três votos da marca de Paulo Maia.
Outra ilusão da turma da candidata é se gabar da vitoria, em João Pessoa, esta sim apertada, onde, de 4.504 votantes, ela conseguiu apenas inexpressivos 96 votos de maioria, sucedendo, enfim, um empate técnico na Capital.
Outro dado importante que deve ser observado na vitória avassaladora de Harrison é que os 6,18% de vantagem é maior que todos os percentuais de diferença nos estados do Nordeste nas eleições da OAB deste ano, com exceção do Ceará.
Em síntese, a vitória incontestável de Harrison, com o apoio do atual presidente Paulo Maia, atesta que a advocacia paraibana reprovou a oposição e aprovou a continuidade dos rumos dados a OAB-PB por Paulo Maia.
O resto é falácia e choro de perdedor. É o verdadeiro jus esperneandi de quem procura apenas um “motivo” na vã tentativa de curar os efeitos da derrota.