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Em entrevista, Veneziano descarta acordo com Lula e Ricardo Coutinho para as eleições 2022

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O senador Veneziano Vital (MDB) encerra nesta sexta-feira (22) a agenda semanal de compromissos parlamentares e institucionais, na vice-presidência do Senado Federal, com a cabeça fria, tranquilo, mas ciente e encarando todos os tipos de especulações políticas envolvendo o seu nome. Entre elas, a que indica uma possível candidatura sua ao Governo do Estado, nas eleições 2022, e o apoio ou não à pré-candidatura de Lula (PT) à Presidência da República.

Em entrevista exclusiva, Veneziano Vital do Rêgo responde várias perguntas de cunho conjuntural e esclarece como está a relação com João Azevêdo (Cidadania) e Lula e revela se tem conversado com o ex-governador Ricardo Coutinho (PT).

Confira:

Walter Santos – Como vai o seu tempo, suas articulações e o que projeta para seu futuro?

Veneziano – Sobre o futuro não sei dizer agora, mas asseguro que estou muito tranquilo e acompanhando tudo com serenidade porque não há outro caminho. Sobre as especulações, elas fazem parte do processo, embora muito dito possa inexistir de fato.

WS – Mas, como vai sua relação com o governador João Azevêdo?

Veneziano – Olha, há cinco meses que não me reúno nem me encontro com o governador. Neste momento, não vou ser repetitivo diante dos fatos registrados, mas vamos seguir com serenidade, repito.

WS – No entanto, tem chances de acontecer?

Veneziano – A política é a arte de diálogos com entendimentos ou não.

WS – Senador, objetivamente, o Sr. e Lula se acertaram para 2022, com ambos apoiando um ao outro?

Veneziano – Olha, tenho sabido de muitas especulações, mas nenhuma procedente neste sentido, porque na ótima conversa com Lula não tratamos especificamente disso, até porque a reunião social abrigava muitos outros personagens.

WS – Mas, então, o que foi conversado e como?

Veneziano – O Lula, invariavelmente, é extraordinário no trato das pessoas. Sempre nos tratou muito bem. Conversamos sobre conjuntura, até com a participação do Luiz Dulce, outra figura especial, mas não assumimos compromissos.

WS – A ideia para fora era de que a reunião no apartamento de Eunício de Oliveira serviria para o MDB fechar com a candidatura de Lula, ou não?

Veneziano – Não houve nada disso, nem podia, porque o presidente do partido, Baleia Rossi estava ausente, cirurgiado, e nesta fase há conversas internas para lançar Simone Tebet [senadora] à sucessão [presidencial], embora sem consenso, por isso não podíamos fechar com a candidatura de Lula, mesmo com simpatias, para não atropelar o processo.

WS – Só que, nos bastidores, a conversa é de entendimentos seus com Lula e Ricardo Coutinho para candidatura.

Veneziano – Outra informação improcedente porque nada disso existe. Não tenho conversado com Ricardo Coutinho até porque não me meto nas questões internas do PT, sobretudo, sabendo dos que estão com Ricardo e contra ele. A verdade é que não tem havido conversas.

Wscom
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