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Justiça manda soltar ex-vereadora presa suspeita de fraudar distribuição de cestas básicas em Bayeux

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A Justiça mandou soltar nesta terça-feira (2) a ex-vereadora Célia Domiciano, presidente da ONG Aliança Bayeux, que foi presa ontem (1) durante operação deflagada pela Polícia Civil, numa investigação envolvendo fraudes em distribuição de cestas básicas na cidade.

A decisão pela soltura de Célia partiu do juiz da Primeira Vara da Comarca de Bayeux, Márcio Galdino. A defesa dela, impetraram um pedido de soltura e disseram ao juiz que ela não sabia das tratativas que estavam sendo feitas.

De acordo com a defesa de Célia, ela não cometeu nenhum crime e nunca teve intenção de superfaturar as cestas e nem de burlar a distribuição dos produtos. Segundo a defesa, foi “apenas um grande mal-entendido que já está sendo esclarecido.

Além de Célia Domiciano, quatro pessoas foram levadas para prestar depoimento na Central de Polícia em João Pessoa. O grupo é acusado de fraude na distribuição de cestas básicas fruto de uma parceria com uma ONG de São Paulo, a Gerando Falcões. Segundo o delegado, a organização paulista é uma entidade séria e estaria sendo lesada pelos suspeitos.

“Recebemos uma denúncia de que a ONG Aliança Bayeux firmou uma parceria com a Gerando Falcões, que é de São Paulo. O pessoal de Bayeux deveria cadastrar pessoas em vulnerabilidade e distribuir com elas cartões com créditos para que elas comprassem alimentação. Ocorre que, não seguindo as diretrizes da ONG, essa Aliançpa estava pelo menos no bairro de Mário Andreazza, onde nós fomos cumprir diligências, simulando a entrega do cartão para a ONG de São Paulo, por meio de fotografia e o envio delas por meio digitais e, em seguida, obrigando que cada pessoa adquirisse duas cestas básicas ao preço de R$ 150 cada. E isso era feito pelos próprios organizadores da ONG de Bayeux,”, detalhou o delegado Terruel.

O delegado afirmou que há suspeitas de superfaturamento nos valores da cesta básica comercializada pela Aliança Bayeux. Segundo ele, os produtos repassados teriam preço bem abaixo dos R$ 150 cobrados pelos suspeitos. “Achamos que o valor seria a metade disso”, disse.

Denúncia aponta também que, além do superfaturamento, apenas um local, responsável pela venda da cesta, estava sendo beneficiado.

A ONG de Bayeux não entregava os cartões, no valor de R$ 300,00 para as pessoas, comprava as cestas no valor que ela queria, no local também escolhido pela ong e repassava a cesta para as pessoas, quando o correto era a pessoa ficar com o cartão de crédito e comprar sua cesta onde quisesse.

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