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Bolsonaro foi traído em casa e é melhor “jair se preparando”; entenda

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Arthur Lira passou os últimos dias repetindo que Jair Bolsonaro lhe deu garantias de que respeitaria o resultado do plenário sobre o voto impresso. Mas poucos acreditam que o presidente, que vive do conflito, ficará em silêncio.

“Durante o processo, aliados de Lira também fizeram circular informação de que ele vai abandonar o barco se os ataques seguirem após a votação”, diz a Folha.

No Judiciário, segundo o jornal, há a impressão de que Bolsonaro está isolado e pode diminuir inicialmente os ataques. “Caso não faça isso, dizem, há inquéritos em andamento para segurar seus arroubos antidemocráticos.”

O mapa da votação que rejeitou ontem à noite o voto impresso mostra que PP e PL, os dois principais partidos do Centrão e que integram o núcleo duro do Palácio do Planalto, foram cruciais para enterrar na Câmara a bandeira de Jair Bolsonaro. As duas siglas deram apenas 27 votos favoráveis, apenas um terço de suas bancadas.

Ao todo, 36 deputados votaram contra e 18 se ausentaram — o que, na prática, contou como voto contário à PEC, que precisava de 308 votos para ser aprovada.

É bom que se diga que o PP ainda é virtualmente comandado por Ciro Nogueira, o novo ministro da Casa Civil, como explicou ontem André Fufuca no Papo Antagonista. E no PL quem manda é Valdemar Costa Neto, que controla a Secretaria de Governo por meio de Flávia Arruda.

Se tivessem mobilizado suas bancadas, em vez dos 79 novos a menos, faltariam apenas 25, que poderiam se obtidos em legendas periféricas do próprio Centrão.

 

O Antagonista

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