Gilberto Carneiro pode ser demitido do Ministério Público da Paraíba (MPPB), onde é servidor efetivo, por causa dos crimes, supostamente cometidos por ele, e investigados pela Operação Calvário. O MPPB instaurou um procedimento administrativo disciplinar que deve decidir o futuro do servidor na instituição.
Na Operação Calvário, Gilberto Carneiro foi denunciado pelos crimes de peculato e coação no curso do processo. Ele é acusado de integrar uma Organização Criminosa (Orcrim) na época em que atuava como procurador-geral do Estado.
A Orcrim seria liderada pelo então governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, e atuaria desviado verbas públicas da saúde e da educação, principalmente por meio da Cruz Vermelha do Rio Grande do Sul, que, na época, administrava o Hospital de Trauma de João Pessoa.
No MPPB, Gilberto Carneiro ocupa o cargo de ‘técnico ministerial – diligência e apoio administrativo’. Ao decidir pela abertura do procedimento, o corregedor-geral do Ministério Público, Álvaro Cristino Pinto Gadelha Campos, já constituiu a comissão processante do caso.
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