O presidente do Ibama, Eduardo Bim, foi afastado do cargo por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele é um dos alvos da operação Akuanduba, que investiga supostas ilicitudes relacionadas ao contrabando ilegal de madeira. Além de Bim, outras nove pessoas foram afastadas de suas funções. As informações são do jornal “Folha de S. Paulo”.
O presidente do Ibama é um dos alvos dos 35 mandados de busca e apreensão que estão sendo cumpridos nesta manhã. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, também está entre os alvos.
A Polícia Federal apura irregularidades em um despacho do Ibama do ano passado que teria liberado a exportação de produtos florestais sem que fosse necessário emitir autorizações. Isso teria se dado em conluio com empresas cujas cargas foram apreendidas no exterior, o que gerou a regularização de 8 cargas de mandeira ilegalmente extraída.
Eduardo Bim estava no cargo desde o início do governo de Jair Bolsonaro. Ele tomou posse no dia 16 de janeiro de 2019, vindo da Advocacia Geral da União (AGU), onde era procurador federal.
O Tempo