Com o resultado da votação realizada na última terça-feira (23), a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal declarou em julgamento que o ex-juiz federal Sergio Moro agiu com parcialidade ao condenar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do triplex do Guarujá. E esse resultado trouxe mais uma vez a tona o questionamento sobre o papel de Moro no caso. Afinal, Moro foi herói ou o vilão dessa história?
A operação lava jato foi o seu passaporte para alcançar esse objetivo, como mostram as inúmeras mensagens trocadas entre os procuradores da operação. Muitos profissionais do Ministério Público Federal reagiram, mesmo que de forma silenciosa, ao perceberem que as pretensões pessoais de Moro poderiam comprometer a credibilidade da operação e do MPF, o que, lamentavelmente, acabou acontecendo.
Mas agora, com a mudança do voto de Cármen Lúcia, não se trata mais de suposição e sim de absoluta certeza. O que deixa claro que Moro foi, no Brasil, o principal agente da desestabilização política levada a efeito com o objetivo de impedir a vitória das forças progressistas e favorecer os segmentos de extrema direita. Carregando assim, o título de vilão e traidor da pátria.
Redação