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Paulo Guedes cogita volta do auxílio emergencial, mas quer atrelar medida a teto de gastos

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, atrelou a volta do auxílio emergencial aos mais vulneráveis, concedido em 2020, ao fim do que chamou de “aumento automático” para educação, segurança e salários de funcionários públicos. Ao lado do presidente Jair Bolsonaro, o ministro afirmou ainda que, “caso o pior aconteça”, o governo sabe o que fazer.

“Não pode ficar gritando guerra toda hora. Nós temos de ter muito cuidado. Quer criar o auxílio emergencial de novo, tem de ter muito cuidado, pensar bastante. Porque se fizer isso não pode ter aumento automático de verbas para educação, para segurança pública, porque a prioridade passou a ser absoluta [para o auxílio]”, disse Guedes, durante evento virtual com investidores internacionais.

No mesmo evento, Bolsonaro também defendeu a manutenção do teto de gastos e voltou a indicar que não prorrogará o auxílio emergencial. Na véspera, o presidente disse que o benefício não era “duradouro” nem “vitalício” e que não deveria ser visto como aposentadoria.

Em 2020, para fazer frente aos gastos com a pandemia, o Congresso aprovou o Estado de Calamidade Pública e o Orçamento de Guerra, que permitiram conceder o auxílio emergencial de 600 reais e depois prorrogá-lo por 300 reais até dezembro. Essas medidas se encerraram em dezembro.

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