Com a segunda maior fatia do fundo eleitoral, uma distribuição desigual desses recursos e sem o apoio do presidente Jair Bolsonaro, o PSL patina até agora nas eleições municipais. Das 13 capitais com candidatura própria, em apenas uma — a de Vanda Monteiro, em Palmas — o partido aparece na briga por vaga no segundo turno, segundo o Ibope. O rateio da verba de campanha já causa disputas, por suposta prioridade para aliados de caciques locais e do presidente nacional da legenda, Luciano Bivar.
Até a noite de ontem, o PSL já havia direcionado R$ 61,1 milhões para candidaturas a prefeito e vereador, o equivalente a 30% dos R$ 199,4 milhões que o partido tem à disposição através do fundo eleitoral. A campanha que mais havia recebido recursos, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), era a de Carlos Andrade Lima, candidato à prefeitura de Recife, reduto eleitoral de Bivar. O candidato, que figura com 1% das intenções de voto, recebeu R$ 4,2 milhões da legenda.
O Globo