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Presidente de comissão do TRE-PB diz que urnas eletrônicas são seguras e auditorias existem para provar e combater fake news sobre fraudes

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Em tempos nos quais as notícias falsas se espalham mais e mais rápido do que as verdadeiras, a Comissão da Auditoria de Votação Eletrônica das Eleições de 2020 tem uma missão que vai além de auditar as urnas eletrônicas: combater as fake news. ”Queremos estar perto da população para tirar dúvidas”, disse o presidente da comissão paraibana, o juiz de direito José Ferreira Ramos Júnior.

Nos últimos anos, a segurança das urnas eletrônicas foi muito questionada, sendo que o próprio presidente Jair Bolsonaro chegou a afirmar que as últimas eleições foram fraudadas, sem nunca apresentar provas disso. ”É interessante que quem fala em fraude foi quem venceu a eleição. a gente tem que respeitar, porque cada um fala o que quer, desde que não fira a honra de ninguém, mas isso não existe”, comentou o juiz.

José Ferreira Júnior destacou que as urnas não possuem qualquer conexão com a internet e, por isso, não são passíveis de invasões por hackers. Além disso, antes da votação ser iniciada, é feita a emissão da zerésima de cada urna, documento que atesta que não há nenhum voto registrado naquela equipamento. Todas as urnas começam ”zeradas”.

”Nosso objetivo é garantir a transparência total no processo”, afirmou o juiz, que ressaltou ainda que todos os partidos políticos têm direito a enviar representantes para as reuniões acompanhar o processo de auditoria.

Em entrevista, o juiz explicou um pouco do trabalho que será desenvolvido pela Comissão que irá presidir. Na véspera das eleições, dia 14 de novembro, a comissão sorteará seis entre as 8.451 seções eleitorais paraibanas.

As urnas das três primeiras seções sorteadas serão trazidas para João Pessoa, caso não sejam da Capital, para que com elas seja realizada uma votação paralela. As três urnas receberão votos, que não serão válidos, durante o dia da eleição, para que no final seja conferido se esses votos foram computados de forma correta, atestando o funcionamento normal dos equipamentos.

Quanto às urnas das três seções restantes, elas serão avaliadas tecnicamente nos próprios locais de votação.

A Comissão, formada pelo juiz que a preside e seis servidores da Justiça Eleitoral, também contará com um representante do Ministério Público Federal. A primeira reunião, que institui a comissão, será realizada às 16h30 nesta segunda-feira (21) na sede do TRE-PB.

 

Com Click PB

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