O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo foi denunciado por corrupção e lavagem de dinheiro pela força-tarefa da Operação Lava Jato por recebimento de propina enquanto era senador e presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras. Ele teve R$ 4 milhões em bens bloqueados em uma nova fase da operação, deflagrada na manhã desta terça-feira (25).
Segundo a denúncia do MPF, Vital do Rêgo recebeu R$ 3 milhões de Leo Pinheiro, então presidente da OAS, para que os executivos da empreiteira não fossem convocados para depor na CPMI, em 2014.
O G1 tenta contato com os citados. A reportagem entrou em contato com a assessoria do TCU e aguarda retorno.
Segundo o MPF, a operação desta terça-feira têm como objetivo colher provas relacionadas à participação de intermediários no recebimento das propinas.
Nesta fase da operação, batizada de “Ombro a ombro”, são cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em Cabedelo, Campina Grande e João Pessoa, na Paraíba, além de Brasília.
Alexandre Costa, que é assessor de Vital do Rêgo no TCU e, na época dos crimes, era assessor dele no Senado , é alvo de um dos mandados de busca e apreensão.
Segundo as investigações, Costa era um intermediário nos recebimentos de propina. A Justiça determinou o bloqueio de R$ 2 milhões dele.
G1