Pressione ESC para fechar

- PUBLICIDADE -


Bolsonaro ataca Globo e diz que donos podem ter recebido R$ 1,75 bilhão de doleiro

- PUBLICIDADE -

Enquanto o noticiário da Globo aponta os esquemas de corrupção de Jair Bolsonaro com a chamada “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e no Congresso Nacional, com o desvio de recursos públicos que deveriam ser destinados a servidores públicos para pagamento de despesas pessoais do clã, o presidente tenta reagir na mesma moeda, acusando a Globo de ter recebido recursos lícitos do doleiro Dario Messer.

Confira, abaixo:

No acordo de delação premiada homologado pela Justiça Federal do Rio de Janeiro, Dario Messer, conhecido como o “doleiros dos doleiros” contou ao Ministério Público Federal do Rio que fez entregas regulares de dólares em espécie para a família Marinho, dona da Rede Globo.

De acordo com reportagem da revista Veja, publicada nesta sexta-feira (14), Messer disse aos procuradores que a entrega dos pacotes de dinheiro acontecia dentro da sede da Rede Globo, no Jardim Botânico. “Messer diz que um funcionário de sua equipe entregava de duas a três vezes por mês quantias que oscilavam entre 50 000 e 300 000 dólares”, diz a revista.

Ao MPF-RJ, o doleiro não apresentou provas das acusações. Ele disse que as operações com a família Marinho se iniciaram nos 1990 e eram feitos por intermédio de Celso Barizon, supostamente gerente da conta da família no banco Safra de Nova York.

Pelo acordo de delação premiada, Dario Messer se comprometeu a devolver aos cofres públicos cerca de R$ 1 bilhão. Ele ficará ainda com R$ 3 milhões e um apartamento no Leblon, no Rio de Janeiro.

De acordo com o delator, a pessoa que recebia o dinheiro na Globo era um funcionário identificado por ele como José Aleixo. “O doleiro sustenta em depoimento que os destinatários do dinheiro seriam os irmãos Roberto Irineu (Presidente do Conselho de Administração do Grupo Globo) e João Roberto Marinho (vice-presidente do Grupo Globo)”, diz a Veja.

Em nota à revista, a Rede Globo negou que Roberto Irineu e João Roberto Marinho nunca tiveram contas não declaradas às autoridades brasileiras no exterior e nunca realizaram operações de câmbio não declaradas às autoridades.

- PUBLICIDADE -

- PUBLICIDADE -